O livro já teve referências simpáticas na blogosfera. Outras nem por isso. É a vida, como diria um certo engenheiro.
Um dos primeiros comentários foi do Pedro Correia, antigo camarada de redacção no DN e um dos animadores do Corta-Fitas, a quem agradeço a confiança. O Pedro foi uma das primeiras pessoas a dizer-me que deveria pensar reunir o que publicara no DN no Outono de 2004 e publicar um livro. Assim foi, ó Pedro.
Outras referências são mais breves como em Revisionismo em linha (seja a sério ou por ironia) ou no Viriatos ou ainda em Estado Sentido.
Outras apreciações, como no Da Literatura, são (parece-me) pura e simplesmente apressadas, mas…
O Frederico Duarte Carvalho também escreveu sobre o livro. Discorda ou tem dúvidas da tese de que os Estados Unidos nada sabiam sobre o 25 de Abril. Compreendo… Já não é o primeiro a duvidar. Mas essa é a tese prevalecentes desde as primeiras investigações de Freire Antunes. Outros autores seguiram-na: António José Telo, Nuno Severiano Teixeira ou Tiago Moreira de Sá! E nada, de substancial, surgiu para que ela caísse.
Há uns anos, surgiu uma polémica nos jornais com as alegações de o então capitão Vítor Alves poderia ter sido o militar que “passou” informações sobre o MFA e o próprio desmentiu.
Os indícios que o Frederico apresenta não me fariam alterar o capítulo, por enquanto. São “provas” muito circunstanciais. Como ele diz, são "pontas soltas" que devem ser "puxadas". A investigação continua, mas por enquanto são isso mesmo - "pontas soltas". Falta o resto. Talvez se um dia a CIA decidir abrir alguns arquivos poderá esclarecer-se algo mais ou se alguns ex-operacionais da PIDE e da CIA falarem ou se, a tese do Frederico for verdadeira, algum militar de Abril falar... A investigação continua, portanto. Fico à espera do segundo volume do livro do Frederico.
No comments:
Post a Comment