A 30 de Setembro de 1974, dois dias depois do 28 de Setembro e da falhada manifestação da "maioria silenciosa", Spínola demite-se no meio de grande confusão e palavras duras e sombrias sobre o futuro do país, em que alertou para novas ditaduras, agora de sinal contrário, de esquerda.
Nos Estados Unidos, a demissão de Spínola é um dos primeiros alertas sobre a revolução dos cravos. O jornal "The New York Times" titula que as forças armadas portuguesas estão em alerta máximo para responder a um eventual golpe... Leia-se a notícia, retirada do Arquivo Pintasilgo, assim descrita:
"UNEASY PORTUGAL ON VIGIL FOR COUP : Armed Forces Alerted as a Precation in Wake of Spinola Resignation"
Autor: Henry Giniger
Âmbito e Conteúdo: Artigo, publicado no jornal «The New York Times», sobre o estado de alerta em que se encontravam as Forças Armadas portuguesas na sequência da resignação de António de Spínola do cargo de presidente da República, destacando a tensão política que se vivia em Portugal.
Data: [Out.1974]
Local: [Nova Iorque]
Enfim, todos tiveram de esperar cinco meses, até ao 11 de Março de 1975...
Post Scriptum: Vale a pena uma visita ao site do Arquivo Lourdes Pintasilgo -
1 comment:
ler todo o blog, muito bom
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