Marta de la Cal é correspondente há 40 anos da revista “Time” em Portugal. Registo o seu riso sobre um aspecto do primeiro capítulo do meu livro. Escrevi que, segundo os documentos desclassificados, os Estados Unidos foram apanhados de surpresa pelo golpe do 25 de Abril.
Resposta: "(Risos) Ah, eles nunca sabem nada de nada. Nada! Nunca sabem o que se passa. Mas toda a gente sabia que havia um movimento de capitães".
É numa entrevista à revista “Jornalismo&Jornalistas” (sem "link"), do Clube dos Jornalistas. Na entrevista, Marta revela também dados curiosos: que a embaixada norte-americana em Lisboa tentava obter informação aos correspondentes estrangeiros e que ela, Marta, não acreditou na ameaça vermelha, imortalizada pela capa a vermelho da “Time”, que - recorde-se - não foi escrita por ela. “Nunca acreditei na história da ameaça comunista”.
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